Quem não desconta IRS pelo facto do baixo nível de rendimentos conduzir à isenção, muito naturalmente não pode aceder aos benefícios fiscais que se baseiam na lógica de redução (reembolso) de uma parte do IRS pago ao longo do ano.
Quem tem rendimentos escassos e é praticamente incapaz de poupar ou consumir bens duradouros (como carro, o painel solar ou, até há pouco tempo, o computador) também terá menos possibilidades de conseguir aceder aos benefícios fiscais pelo menos na sua expressão máxima. O que esta tabela surripiada ao Jornal de Negócios, ontem divulgada pelo Ministro das Finanças, nos diz é exatamente a relação entre o rendimento coletável e o montante médio que os contribuintes de cada escalão de rendimento conseguem ver reembolsado por via dos benefícios fiscais a que concorrem.
Carro?
ResponderEliminarPode explicar melhor isso, s.f.f.
Ou está a reportar-se unicamente aos independentes com viatura afecta ao exercício da actividade?
Só aos independentes é que podem declarar as despesas de carro, gasoleo e oficinas.
ResponderEliminarTrabalhadores dependentes não podem "fugir" a nada